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Tecnologia e espiritismo

Martha Rios Guimarães

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   Temos conversado com muitos companheiros que relatam a diminuição de público e trabalhadores nas instituições em que colaboram. Isso porque essas pessoas preferem acompanhar palestras e estudos por meios virtuais, isto é, via internet.

   Um dos motivos é por ser mais cômodo, mais seguro e prático. Claro que entendemos esses argumentos, mas é preciso que saibamos mostrar as razões pelas quais estar fisicamente nas Casas Espíritas é tão importante.

   Primeiramente, se não ocuparmos o espaço físico, então, ele tenderá a fechar. Afinal, para mantê-lo funcionando, assim como os trabalhos que oferece, é preciso tarefeiros que se disponham a estar no local executando as tarefas, recebendo o público que busca apoio.

   Vale lembrar que ainda há muitas pessoas que têm dificuldades para acessar os meios virtuais, seja porque não domina a tecnologia ou por ter conexões de baixa qualidade, entre outros motivos. Ou seja, elas precisam ir ao Centro Espírita.

   Além disso, é preciso gerar receita para manter a instituição e isso se dá, também, por meio de eventos beneficentes, venda de livros, entre outras iniciativas que exigem um grupo disposto a executá-las. E um público disposto a ir até o espaço para colaborar.

   Participar de atividades in loco tem outro benefício imprescindível: facilitar a troca de ideias e o esclarecimento de dúvidas.

   Em encontros presenciais, a comunicação não verbal — como gestos, expressões faciais e a linguagem corporal — desempenha papel essencial na compreensão mútua. Esses sinais ajudam os participantes a interpretarem melhor as emoções e as intenções uns dos outros, tornando a comunicação mais rica e eficaz.

  Elas oferecem menos distrações em comparação com o ambiente doméstico, onde reuniões virtuais frequentemente ocorrem. Isso pode levar a um maior foco e engajamento dos participantes na discussão.

   A presença física em um grupo facilita uma dinâmica mais fluida, onde as pessoas podem se sentir mais à vontade para participar. A interação face a face também pode incentivar uma participação mais ativa e contínua, facilitando o fluxo de ideias.

   Da mesma forma, as respostas às dúvidas ou comentários podem ser imediatas e mais espontâneas. Isso pode acelerar o processo de aprendizado e esclarecimento, além de permitir ajustes rápidos no caso de mal-entendidos.

   Reuniões presenciais reforçam o sentimento de comunidade e ajuda a criar um ambiente acolhedor e seguro para expressar pensamentos e dúvidas. Sem contar que os encontros virtuais dependem da qualidade da tecnologia e da conexão à internet.  Problemas como falhas na conexão, atrasos no áudio ou problemas com câmeras podem prejudicar significativamente a troca de ideias e a resolução de dúvidas.

   Finalmente, em um cenário presencial, é mais fácil para os facilitadores da reunião perceberem quem pode estar lutando com certos conceitos e oferecerem ajuda personalizada.

   Acho que vale a pena reforçarmos esses pontos. E você, o que acha a respeito?

 

 Martha Rios Guimarães é relações públicas e jornalista, com pós graduação em Comunicação, escritora e participa do Centro Espírita Gabriel Ferreira (Z N de São Paulo) e da União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo. Contato através deste boletim: meditando.boletim@gmail.com.

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